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Nos últimos anos, a produção de pimenta no Brasil passou por várias inovações, graças ao surgimento de novas variedades e à criação de produtos extremamente qualificados, atendendo às exigências de um mercado cada vez mais diferenciado.

Por isso, no artigo de hoje, vamos falar sobre as principais perspectivas e tendências da produção pimenta brasileira. Confira!

Entenda as características do mercado

Graças à diversidade de tipos de pimenta e à variedade de produtos fabricados a partir do seu processamento artesanal ou industrial, o mercado de pimenta no Brasil é bastante segmentado.

Ainda assim, é possível estabelecer dois grandes nichos no mercado nacional. No primeiro, predomina o consumo da pimenta in natura, especialmente em pequenas porções.

O segundo nicho diz respeito aos produtos e subprodutos da pimenta, incluindo desde as conservas e molhos até o pó e os flocos desidratados, destinados à indústria alimentícia.

Independentemente das preferências de consumo, o que se percebe é que o mercado de pimenta está passando por uma fase de expansão e qualificação, na qual observamos o surgimento de novas oportunidades de negócio.

O aumento do apreço dos brasileiros por produtos diferenciados no universo gourmet e o crescimento do mercado ajudam a esclarecer mitos sobre as propriedades e usos da pimenta no Brasil e no mundo.

 Novidades na produção de pimenta

As regiões nordeste e sudeste do país abrigam a maioria dos produtores de pimenta, em estados como Minas Gerais e Ceará. A dimensão das empresas vai desde os pequenos produtores rurais e suas fábricas artesanais, baseados na agricultura familiar, até as grandes indústrias, que abastecem o mercado internacional.

Além dos tipos mais populares de pimenta e dos produtos processados (como molhos, geleias, pastas e páprica), os produtores brasileiros estão explorando novas variedades de pimenta e investindo em modificações para aumentar o valor agregado dos produtos.

Entre as espécies recentemente introduzidas, está a bhut jolokia, originária da Índia, cujo grau de ardência chega a 1 milhão de pontos. Ela é a base do molho mais temido do velho oeste quando chega o fim de ano: o nosso bruto “Papai Noel Morreu”.

Essa revitalização do setor padroniza a produção de pimenta no Brasil e promove o reconhecimento de produtores e empresas, possibilitando o surgimento de outros panoramas para a presença da pimenta no mercado e nas mesas dos restaurantes.

Qualificação e novas possibilidades

Assim, a pimenta deixou de ser vista apenas como um tempero popular e passou a ser introduzida nas receitas e experiências da culinária brasileira, conquistando o apreço de chefs de cozinha e de amantes da gastronomia em geral.

Muitos empreendedores brasileiros investiram no mercado de maneira maciça nas duas últimas décadas, explorando as possibilidades da pimenta no universo da cozinha gourmet: molhos com misturas inusitadas, embalagens diferenciadas, linhas voltadas para decoração e publicidade bem-humorada, entre outras.

Considerando o crescente interesse dos brasileiros pelas novidades da produção de pimenta, a tendência é que o mercado se expanda cada vez mais.