O post de hoje é para aqueles amantes da lucha libre, que piram com aqueles movimentos acrobáticos dos lutadores, que torcem pelo cara da máscara preta ou o outro da máscara roxa com uma cruz na testa. Afinal de contas, em lutas onde um dos artefatos mais icônicos é a máscara, esta não poderia passar despercebida, não é mesmo?
A principal identidade da lucha libre no México é a máscara. Estes itens são parte essencial da criação de seus personagens. Elas conferem aos lutadores um sentido único e o rodeiam de mistério. As máscaras são o bem mais precioso que um lutador pode ter, e por isso, não há maior desonra para ele do que perdê-la em uma luta. Que tal conhecermos um pouco mais da história desse item?
A primeira máscara de lutador
Um pouco antes de se instaurar a lucha libre no México, os atletas começaram a usar máscaras de couro para cobrir seus rostos. Aquelas primeiras proteções, faziam alusão a personagens do bem e do mal.
O primeiro guerreiro mascarado, foi o norte-americano Ciclón McKey, em 1933, popularmente conhecido como “A Maravilha Mascarada”. A máscara foi confeccionada sob medida, pelo artesão em couros Don Antonio H. Martínez, que até então se dedicava a fabricação de calçados, especialmente esportivos e para boxeadores.
O avanço das máscaras
As primeiras máscaras de pele eram muito incômodas para os lutadores, pois usavam cola, as grossas costuras marcavam a cara deles quando recebiam algum golpe e o material não os deixavam transpirar. Além disso, conforme ia sendo lavanda, o couro da peça se tornava rígido e piorava ainda mais as condições dela.
Do final dos anos 40, até o início dos anos 60, as máscaras começaram a ser confeccionadas em materiais mais cômodos, como o cetim. Era uma tela mais confortável, transpirava e não precisava de costuras tão grossas como o couro. O problema era apenas que o material não esticava, então, a pessoa que fosse usar tinha que ter mais cuidado na hora de vestir, assim como as pessoas que fossem confeccioná-las.
Os primeiros muchachos mexicanos
O primeiro lutador mascarado mexicano foi o famoso Murciélago Velázquez, que surgiu em 1939 com uma máscara fúnebre de cor negra. Três anos mais tarde, o lutador Ruddy González também se mascarou e criou a identidade de El Santo, convertendo-se na maior lenda da história da lucha libre no México.
O significado das máscaras de lucha libre
Na antiguidade, cerca de 3000 anos atrás, os guerreiros olmecas utilizavam máscaras em cerimônias, batalhas e ritos funerários. Recorrendo à estas tradições populares, os lutadores ocultam seus rostos criando personagens que são animais e também seres mitológicos (Blue Panther, Mr. Águila, Black Tiger, Atlantis, Último Dragón, Águila Solitaria, Fishman), seres ocultos (Tinieblas, Satánico, Villanos, Arcángel de la Muerte, Black Shadow, Espectro) ou então cavaleiros do bem (Sagrado, Santo, Místico, Valiente, Máscara Sagrada).
A lenda do mascarado de prata
Como comentamos, El Santo é o lutador mais influente em toda a história do esporte, desde a sua implementação no território mexicano por Don Salvador Luteroth, em 1933. Desde os anos 60, graças às dezenas de filmes junto aos outros grandes lutadores, a lenda do El Santo foi crescendo até ultrapassar o ringue, os cinemas e chegar ao senso popular no México.
Qualquer um que seja simpatizante da lucha libre mexicana terá como referência duas grandes figuras: El Santo e Blue Demon. Ambos compartilharam lutas, filmes, anúncios de televisão, rádio e milhares de páginas das revistas das épocas. Estes nomes se tornaram tão importantes, que até hoje se encontram seus herdeiros em cima dos ringues: O filho do El Santo e Blue Demon Jr.
Então decabrónzito, agora que você já está afiado na história das máscaras de lucha libre, compartilhe com seus amigos isso. Ah, mas não se esqueça de usar a hashtag #chillilovers e #decabron. E se quiser ficar sempre por dentro das nossas novidades, siga a gente no Instagram.