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A relação dos brasileiros com as pimentas mudou, consideravelmente, nos últimos anos. Antes, relegada praticamente às regiões Norte e Nordeste, hoje, as pimentas brasileiras ganharam força e expressividade em todo o território nacional, principalmente, em razão dos programas de gastronomia que têm trazido muitas novidades para o público que gosta de se aventurar na cozinha.

Se você é um desses curiosos que se amarra em gastronomia e quer impressionar os amigos e a namorada fazendo o uso correto das pimentas, conheça agora as 5 principais pimentas brasileiras!

Pimenta Biquinho

De expressão sutil, é extremamente interessante para quem deseja começar a se aventurar no universo das pimentas.

É uma pimenta arredondada, que termina com uma ponta, praticamente fazendo um bico, o que justifica o seu nome — possui cor vermelha quando está madura.

Arrisque consumir essa pimenta e se apaixone por seu sabor levemente adocicado, com pungência (grau de picância) suave e aromas incríveis.

Vem sendo muito utilizada para finalizar drinks, dar charme às saladas, e na composição de geleias, conservas e aperitivos.

Pimenta Dedo-de-Moça

É uma das pimentas brasileiras mais conhecidas e populares, sendo por este motivo, bastante utilizada no preparo de diversos pratos.

Possui fruto com formato alongado e curvo, com coloração vermelha intensa.

Não é muito aromática e sua pungência é média, podendo ficar ainda mais suave ao se retirar suas sementes.

É comumente utilizada no preparo de molhos, geralmente vindo acompanhada de outras pimentas. Quando usada sozinha, combina com carnes, peixes mais gordurosos e até mesmo com caldas de sobremesas.

É a estrela do nosso Sweet Chilli Tradicional. 

Pimenta Cumari

Agora a coisa começa a ficar séria, pois essa pimenta é bastante picante e tem o final um pouco amargo.

Seu fruto costuma ser arredondado ou ovalado, e sua coloração varia do amarelo ao vermelho intenso, sendo esta última, mais difícil de ser encontrada.

Não possui aromas expressivos ao ponto de serem dignos de nota. É consumida em pratos do dia a dia como arroz, feijão e carnes ensopadas, garantindo-lhes um toque especial.

Pimenta de Bode

Pimenta para os mais ousados, pois possui alta picância  e aroma forte. Seu fruto é arredondado ou achatado e sua coloração pode ser verde quando imatura, ou amarela e vermelha quando madura.

Muito comum na região centro-oeste do Brasil, aparece com frequência nas preparações naturais de Goiás, como galinhadas, arroz com pequi, baião de dois e tutu de feijão.

Pimenta Malagueta

Bastante conhecida e utilizada, é também uma das pimentas brasileiras mais cultivadas. Seu formato é alongado e sua coloração vai do verde, quando imatura, ao vermelho quando madura.

É extremamente picante e, por isso, também costuma ser muito temida, mas ao ser usada com parcimônia, certamente resulta em sabores muito estimulantes.

Amplamente utilizada na gastronomia da região Amazônica, em pratos típicos como: o tucupi (molho que mistura vinagre, raiz de mandioca e soro de leite, ela também serve para acompanhar peixes), damurida (caldo que tem como ingrediente principal a pimenta malagueta e acompanha caças ou peixes) e jiquitaia (pimenta moída com sal ou sem).

No nordeste, enriquece pratos como: acarajé, bobó de camarão, moqueca, vatapá etc. E nas demais regiões do país temperam pratos à base de peixe, carne e feijoadas.

É o ingrediente especial do nosso Cremoso Caipira, perfeito pras comidas de botecos ou no arroz com feijão.

Agora que você já conhece as principais pimentas brasileiras é hora de se aventurar por esse mundo de ardência e prazer simultâneos, saia da poltrona e arrisque novas sensações! Além disso, vale ler o nosso post e descobrir o que a pimenta pode fazer pela sua saúde!

Nos últimos anos, a produção de pimenta no Brasil passou por várias inovações, graças ao surgimento de novas variedades e à criação de produtos extremamente qualificados, atendendo às exigências de um mercado cada vez mais diferenciado.

Por isso, no artigo de hoje, vamos falar sobre as principais perspectivas e tendências da produção pimenta brasileira. Confira!

Entenda as características do mercado

Graças à diversidade de tipos de pimenta e à variedade de produtos fabricados a partir do seu processamento artesanal ou industrial, o mercado de pimenta no Brasil é bastante segmentado.

Ainda assim, é possível estabelecer dois grandes nichos no mercado nacional. No primeiro, predomina o consumo da pimenta in natura, especialmente em pequenas porções.

O segundo nicho diz respeito aos produtos e subprodutos da pimenta, incluindo desde as conservas e molhos até o pó e os flocos desidratados, destinados à indústria alimentícia.

Independentemente das preferências de consumo, o que se percebe é que o mercado de pimenta está passando por uma fase de expansão e qualificação, na qual observamos o surgimento de novas oportunidades de negócio.

O aumento do apreço dos brasileiros por produtos diferenciados no universo gourmet e o crescimento do mercado ajudam a esclarecer mitos sobre as propriedades e usos da pimenta no Brasil e no mundo.

 Novidades na produção de pimenta

As regiões nordeste e sudeste do país abrigam a maioria dos produtores de pimenta, em estados como Minas Gerais e Ceará. A dimensão das empresas vai desde os pequenos produtores rurais e suas fábricas artesanais, baseados na agricultura familiar, até as grandes indústrias, que abastecem o mercado internacional.

Além dos tipos mais populares de pimenta e dos produtos processados (como molhos, geleias, pastas e páprica), os produtores brasileiros estão explorando novas variedades de pimenta e investindo em modificações para aumentar o valor agregado dos produtos.

Entre as espécies recentemente introduzidas, está a bhut jolokia, originária da Índia, cujo grau de ardência chega a 1 milhão de pontos. Ela é a base do molho mais temido do velho oeste quando chega o fim de ano: o nosso bruto “Papai Noel Morreu”.

Essa revitalização do setor padroniza a produção de pimenta no Brasil e promove o reconhecimento de produtores e empresas, possibilitando o surgimento de outros panoramas para a presença da pimenta no mercado e nas mesas dos restaurantes.

Qualificação e novas possibilidades

Assim, a pimenta deixou de ser vista apenas como um tempero popular e passou a ser introduzida nas receitas e experiências da culinária brasileira, conquistando o apreço de chefs de cozinha e de amantes da gastronomia em geral.

Muitos empreendedores brasileiros investiram no mercado de maneira maciça nas duas últimas décadas, explorando as possibilidades da pimenta no universo da cozinha gourmet: molhos com misturas inusitadas, embalagens diferenciadas, linhas voltadas para decoração e publicidade bem-humorada, entre outras.

Considerando o crescente interesse dos brasileiros pelas novidades da produção de pimenta, a tendência é que o mercado se expanda cada vez mais.

Se você é daquelas pessoas que se aventuram na gastronomia, já deve ter percebido que uma pimentinha sempre dá um sabor a mais aos pratos. Mas a variedade de condimentos é tanta que o difícil é saber qual a pimenta certa para cada tipo de receita, não é mesmo?

A primeira coisa que você precisa saber é que pimenta não foi feita para queimar a boca e só. Claro que o ardor é algo natural das pimentas. Mas ela deve ser utilizada para dar mais sabor aos alimentos e, quando ela só queima, acaba mascarando os sabores.

Então, vamos às nossas dicas de como usar as pimentas da melhora maneira!

A pimenta certa para cada prato

Não precisa ter medo de usar pimenta em seus pratos. Ela é como a maior parte dos temperos: basta usar a quantidade certa na hora certa, ou seja, no prato certo. Para isso, leve em consideração o grau de ardência de cada pimenta.

As pimentas mais utilizadas na culinária são as variações da pimenta do reino. Mas conhecendo um pouquinho melhor esse universo, você pode arriscar mais.

Pimenta-do-reino

Se você não quer errar de jeito nenhum, pode contar com a ajuda da pimenta do reino. Ela vai bem com praticamente tudo. Isso porque ela possui um sabor suave, porém marcante, e é levemente picante.

A pimenta do reino varia de acordo com o tempo de maturação, o que faz com que tenha três possibilidades de usá-la: verde, preta ou branca. A preta é de longe a mais utilizada na gastronomia de todo o mundo. Ela é também a mais versátil, podendo ser utilizada no preparo de carnes, legumes e massas.

A pimenta do reino branca combina mais com pratos claros, como peixe, frango e porco. Já a verde ficou famoso na preparação do prato francês “steak au poivre”, uma carne preparada com a pimenta.

A dica é utilizar a pimenta do reino moída na hora. O ideal é você ter um moedor e comprar a pimenta em grãos.

Pimenta Jalapeño

Vinda diretamente do México, a pimenta jalapeño tem sabor marcante e inconfundível. Ela é bastante calorosa, mas deixa um sabor incrível nos pratos.

É uma pimenta que combina bastante com todos os tipos de carne, podendo ser cozida ou frita juntamente com a carne.

A pimenta jalapeño também cai bem em frutos do mar grelhados e em saladas de folhas verdes e legumes. Além disso, quando defumada, ela se transforma no chamado chipotle, um molho rico, saboroso e bastante versátil!

Pimenta Caiena

Se o que você procura é muita picância, pode ir fundo na pimenta caiena! Para você ter uma ideia, ela é muito utilizada na culinária indiana — conhecida pelos pratos de forte ardência.

Por isso, ela deve ser utilizada com cautela, sempre em pequenas porções. Acredite, uma pequena porção já dá um sabor incrível aos pratos. Uma maneira interessante de utilizar a pimenta caiena é no preparo de molhos para carnes e massas.

Além de trazer um sabor especial aos pratos, esse tipo de pimenta também é conhecido pelos diversos benefícios à saúde. Ela ajuda na digestão e na prevenção e tratamento de doenças como artrite, dor de estômago e hipertensão.

Pimenta Malagueta

Por ser uma pimenta muito forte e picante, a malagueta é muito utilizada no preparo de outros molhos de pimenta para dar mais sabor. A melhor maneira de utilizá-la é no preparo de molhos para carnes e também para feijoada e acarajés.

Pimenta Dedo-de-Moça

A pimenta Dedo-de-Moça é uma das mais populares no Brasil por ser muito versátil. Assim como a pimenta-do-reino, ela combina com praticamente todos os pratos. A única exceção é a carne suína, que deve passar longe dessa pimenta.

Uma alternativa para deixá-la mais suave é retirar as sementes antes de colocá-la no tempero de carnes, aves, frutos do mar e saladas. Ela é encontrada em diferentes formas: fresca, moída, líquida, desidratada e em conserva.

Gostou das nossas dicas? Pronto utilizar a pimenta certa no prato certo? Assine nossa newsletter e fique por dentro desse universo apimentado!

Caracterizada pelo seu gosto marcante, a pimenta é um alimento que conquista apreciadores pelo mundo inteiro. Não à toa, o consumo desse condimento em alguns países asiáticos, por exemplo, chega a 8 gramas diárias.

No Brasil, a pimenta ainda não possui essa grande participação na cultura alimentar, mas isso não é fator para deixarmos de apreciar essa iguaria, seja em molho, em pó ou mesmo in natura. Além de ter um alto valor nutritivo, a pimenta apresenta baixa concentração calórica, o que é ótimo para quem quer evitar os quilos a mais.

São inúmeros os efeitos da pimenta no organismo, e resolvemos listar 7 deles para que você conheça um pouco mais das suas propriedades. Vamos lá?

1 – Acelera o metabolismo

Entre os muitos efeitos da pimenta, esse pode ser considerado o principal. Isso se deve ao fato da pimenta ser termogênica, significando que para a sua digestão, é necessário que o organismo produza muita energia, levando-o a gastar mais calorias.

E com a aceleração do metabolismo vem outros benefícios, como a perda de gordura corporal e consequente redução dos níveis de colesterol. Está querendo emagrecer? Então, comece a incluir a pimenta na sua alimentação.

2 – É um poderoso antioxidante

Por ser rica em vitaminas A, C, ferro e ácido fólico, a pimenta se mostra um ótimo antioxidante. Esse benefício permite o combate aos radicais livres, que são os precursores para o surgimento de câncer e também para o envelhecimento precoce.

3 – Reduz as taxas de glicose no sangue

Devido a essa vantagem, a pimenta é naturalmente eficiente no combate à diabete. Uma vez que o alimento trabalha em prol do processo digestivo, isso acaba levando a uma aceleração da absorção de açúcar.

4 – Aumenta a imunidade

Se a sua imunidade anda baixa, a pimenta pode ajudar a melhorar essa “situação”. O nutriente responsável por esse cuidado com a saúde é a vitamina A, que por sua vez atua para evitar infecções. Sendo assim, a pimenta é uma grande aliada para quem sofre de problemas respiratórios, pois ajuda a aliviar o congestionamento nasal.

5 – É amiga do coração

A pimenta tem um efeito benéfico no sistema circulatório. Com o auxílio de nutrientes como vitaminas do complexo B, cálcio, potássio e as vitaminas A e C, o condimento impede que coágulos sejam formados. Dessa forma, há uma considerável diminuição de chances de um ataque cardíaco e também de um acidente vascular cerebral, o famoso AVC.

6 – Possui ação anti-inflamatória

Os processos inflamatórios no organismo são causados por conta da ação de neuropeptídeos. O que inibe a ação dessas substâncias é a capsaicina, principal componente da pimenta e que é um anti-inflamatório de alta eficácia.

7 – Combate a depressão

Quando estamos muito estressados, nosso cérebro normalmente diminui a produção de serotonina, o neurotransmissor que regula o humor. Conforme a frequência do estresse aumenta, ficamos facilmente propensos a ter depressão. Para que isso não aconteça, incluir a pimenta na dieta é uma ótima maneira de aumentar a produção de serotonina e, consequentemente, elevar o nosso humor. Xô depressão!

Mas, afinal, por que a pimenta é tão ardida?

Aposto que você pensou que o artigo acabaria sem que tocássemos nesse assunto, acertei? Pois bem, vamos matar essa curiosidade. O ardor causado por esse fruto é devido à capsaicina em sua composição.

Essa substância alcaloide é a responsável por tal sabor picante. Além disso, a capsaicina é quem engloba todas as vitaminas presentes nessa iguaria, ou seja, ela é a grande agente por trás de todos os efeitos da pimenta.

Já conhecia esses efeitos da pimenta no organismo? Tem mais alguma dúvida sobre o assunto? Compartilhe-a com a gente!

O post de hoje do nosso blog é uma verdadeira viagem aos sabores apimentados do Oriente. Se você ainda não conseguiu carimbar o seu passaporte e conhecer as iguarias da culinária chinesa, japonesa, tailandesa e dos outros países do outro lado do mundo, vamos te apresentar um sabor quase inédito por aqui: a pimenta sichuan.

Esta especiaria é um dos segredos da autêntica culinária oriental e marca presença nos pratos mais originais feitos em países asiáticos.

A partir de agora você vai aprender sobre sabores inacreditáveis de um tempero que se difere das outras pimentas, desde a sua concepção, e atinge notas no paladar que as outras não conseguem!

Pimenta Sichuan: da árvore para os pratos

Apesar de ser chamada de pimenta, a Sichuan tem uma composição diferente das outras que já conhecemos por aí. Ela é um fruto seco de uma árvore muito comum da região de Sichuan — por isso o seu nome. Antes de ser usada nos pratos, os grãos da pimenta devem ser torrados em uma panela e, só depois, triturados e adicionados à receita.

Ainda que leve a fama de chinesa, conta-se também que a pimenta sichuan é originária do Japão. Tanto mistério em torno de seu surgimento talvez justifique a sua disseminação na culinária de países como Tibete, Nepal, Índia, além, é claro, da China e do próprio Japão.

Versátil: aroma e sabores diferenciados

As surpresas sobre esta pimenta também se refletem em seu sabor: a picância da sichuan não se assemelha à maioria das pimentas que usamos por aqui nos países ocidentais. Mais aromática e quase cítrica, ela provoca até mesmo uma certa dormência na boca de quem consome pratos em que é utilizada em quantidades maiores.

Conhecida em países de língua inglesa — onde é comercializada e, inclusive, esgota rapidamente nas prateleiras — como “prickly ash”, o aroma da sichuan lembra, ainda, o do limão.

Essa mistura de paladares e sabores permite que ela seja utilizada tranquilamente nos mais diversos tipos de receita. Na China, por exemplo, ela é utilizada no preparo de pratos com pescados, aves e carne bovina.

A sua intensidade e sabor fizeram com a pimenta sichuan fosse incluída em um dos temperos orientais mais famosos do mundo: o cinco-perfumes-chineses. Esta combinação é composta por quantidades exatamente iguais da sichuan, canela, anis-estrelado, cravinho e sementes de funcho. Tudo isso é moído e, depois de pronto, usado para temperar carnes e aves.

Mão na massa: apimente seu paladar

Agora que você já conheceu um pouco dessa especiaria e entendeu o seu sabor, nada melhor que colocar em prática suas habilidades culinárias. Por isso, agora você vai aprender uma receita simples e tradicional de panqueca de pimenta sichuan.

Ingredientes

  • 1 3/4 xícaras de farinha de trigo;
  • 1 colher (chá) de sal;
  • 1 colher (chá) de pimenta Sichuan em grãos;
  • 1 xícara e meia de água fervendo;
  • 1 cebolinha picada.

Modo de preparo

Esta é uma receita de panqueca diferente: você não vai colocar a massa líquida na frigideira e torcer para que dê certo. A massa é como a de um bolo, que inclusive deverá descansar por 2 horas antes de ser frita. Mas o preparo é simples.

Junte a farinha de trigo, o sal, a pimenta e a cebolinha em uma vasilha grande. Depois, lentamente, acrescente a água fervente e comece a mexer. Quando a mistura ficar homogênea, coloque para descansar em uma forma untada com óleo. Cubra com um pano ou plástico filme e deixe por duas horas.

Divida a massa em blocos iguais e abra em uma superfície polvilhada com farinha. Corte a massa em círculos e leve para a frigideira com óleo vegetal. Deixe cada lado da panqueca dourar por cerca de dois minutos e está pronto! Para o recheio você pode usar carnes ou vegetais à sua escolha!

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Marky Ramone, o ex-baterista da famosa banda punk Ramones, é uma figura lendária. Inspirado por nomes clássicos como Beatles, Jimmy Hendrix e The Who, Marky se juntou a formação da banda em 1978 e viu sua vida passar por uma mudança radical a partir de então.

Agora, ele traz os bastidores dos seus anos como baterista dos Ramones numa inusitada autobiografia chamada “Punk Rock Blitzkrieg: Minha Vida como um Ramone”.

A vida Pré-Ramones

Antes de se tornar um Ramone, Marky era conhecido como Marc Bell, um adolescente cuja vida foi marcada por problemas na escola e abusos que o traumatizaram. Ainda nessa época ele chegou a gravar alguns discos e integrar bandas que acabaram se desmanchando.

Baterista nato e apaixonado desde criança, ele se juntou aos Ramones no início de sua vida adulta, após a saída de Tommy Ramone.

Alcoolismo e a vida como um Ramone

Marky Ramone não mede palavras para descrever sua árdua batalha contra o alcoolismo e relata histórias absurdas envolvendo seus problemas com a bebida, dentro e fora da banda.

Tendo sido expulso dos Ramones justamente por causa de seu vício, o baterista revelou que na gravação do álbum “Subterranean Jungle” ele chegou a esconder uma garrafa de vodca no estúdio para poder beber durante os intervalos.

Quando não tinha shows da banda, ele começava a beber logo pela manhã e depois jogava dinheiro pela janela do seu apartamento apenas para observar as pessoas desesperadas tentando agarrá-las primeiro. Ele também chegou a entrar com o carro dentro de uma loja de móveis totalmente embriagado e colocou o cachorro de estimação de um amigo no freezer.

Atualmente, ele se diz 100% recuperado. Ele reconhece que todos precisam de um happy hour, mas alerta a nova geração que é preciso sempre beber com moderação.

Revelações sobre os companheiros de banda

Johnny Ramone

O guitarrista da banda, Johnny Ramone, é citado no livro como um tremendo racista. Além de bater em sua namorada, ele chamava negros, porto-riquenhos e asiáticos de “macacos, cucarachos e chineses de merda” e fazia piadas constantes sobre eles.

Joey Ramone

O vocalista da banda, Joey Ramone, tinha TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) e muitas vezes não aparecia no horário combinado pela manhã nas turnês. Ele tinha dificuldade de entrar e sair do banho e quando finalmente entrava, vinha a “torturante repetição”, provocada pelo transtorno: entrar e sair inúmeras vezes.

Dee Dee Ramone

O baixista Dee Dee Ramone teve um histórico um tanto quanto esquisito quando o assunto é mulheres. Um ano antes de entrar nos Ramones, ele morava com uma mulher violenta e stalker, que quando o encontrou na cama com Nancy Spungen, quebrou uma garrafa de cerveja vazia e enfiou o vidro na bunda de Dee Dee.

Marky Ramone também revelou que apesar do que dizia, Dee Dee nunca havia lutado na Guerra do Vietnã.

As vantagens de ser um Ramone

Por mais que descreva situações indelicadas e conturbadas sobre os Ramones, Marky também conta histórias engraçadas e curiosas sobre o grupo. Ele conta, por exemplo, que Dee Dee Ramone compôs a música “Pet Sematary” após uma rápida leitura do livro “O Cemitério”, no porão de Stephen King.

Marky revela também que o grande produtor Phil Spector andava sempre armado, e ao contrário do que muita gente diz, ele nunca as apontou diretamente para os integrantes da banda, embora tenha — numa brincadeira — deixado armas em cima da mesa quando Johnny estava irritado por ter que repetir o mesmo acorde várias vezes.

Marky Ramone é um cara notório. Atualmente, além de fazer shows em vários continentes, ele também comercializa produtos de gastronomia. Tanto é que ficou pra história o finado molho Habanero e Bacon lançado pela DECABRÓN em meados de 2014.

Você já leu o livro? Conte pra gente qual história revelada por Marky Ramone você achou mais surpreendente.

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A ardente e saborosa tequila é rapidamente associada ao seu país de origem. Mas o que pouca gente sabe é o México também é responsável pela invenção do amado chocolate. Além do mais, o país apresenta vários atrativos e, claro, uma cultura bem singular.

Essas caraterísticas tornam tal destino um queridinho dos turistas, que se encantam com as belezas naturais, com a culinária — que tem aquele toque apimentado — e com a infraestrutura, fator que faz o território ser muito bem visto internacionalmente.

Interessou-se pelo assunto e quer saber mais sobre o destino? Então, confira já algumas peculiaridades do país, que tem fama de ser um dos territórios mais visitados.

Conheça as 8 principais curiosidades do México

1. Possui a universidade mais antiga da América Latina

Aposto que você ainda não sabia dessa informação, não é mesmo? Fundada no século XVI, especificamente no ano de 1551, a Universidade Autônoma do México é a instituição de ensino superior com mais tradição na região, afinal, são muitos anos, ou melhor, séculos de experiência.

2. É contemplado por mais de 400 praias

O país é referência quando o assunto é praia. E com tantas opções, com certeza, você encontrará alguma que faça o seu estilo.

A localização privilegiada do território, que faz divisa com o Oceano Atlântico e Oceano Pacífico, ajuda nesse quesito.

Atualmente, estima-se que o país tenha em torno de 450 praias — entre elas, as famosas praias de Cancún.

3. Apresenta o maior número de museus do mundo

Esse é outro recorde do país. Com inúmeros museus, o destino é ponto obrigatório para quem não recusa uma dose extra de cultura. Os amantes da história se sentirão em casa na região.

4. Tem a cidade mais antiga do continente americano

De acordo com relatos e registros históricos, a cidade de Teotihuacán foi fundada em 250 a.C, constando como o município mais antigo de toda a América. Com caraterísticas especiais, o local atrai cada vez mais turistas, que não recusam a oportunidade de imergir em um cenário impactante.

5. Possui a 2º basílica mais visitada do mundo

É isso mesmo. A Basílica da Nossa Senhora de Guadalupe é um dos pontos turísticos mais visitados do mundo. O monumento é responsável por receber nada menos do que a média de 20 milhões de visitas, número que perde apenas para uma basílica localizada em Roma.

6. Tem uma cidade que submerge até 20 cm por ano

Essa é uma das curiosidades mais assustadoras. Mesmo sendo chocante, fato é que a capital do país, chamada de Cidade do México, afunda de 15 a 20 centímetros anualmente.

Isso acontece por que a cidade foi desenvolvida em cima de um lago, sobre o qual foi preciso construir ilhas artificiais, e agora essa área está ficando sobrecarregada, devido ao excesso populacional, fazendo com que a região afunde gradualmente.

7. Comemora o Dia dos Mortos

Diferente dos costumes brasileiros, no México o Dia dos Finados é celebrado com muita festa e alegria. Não pode-se dizer que é quase um carnaval, mas o Dia dos Mortos lá, que acontece no dia 2 de novembro, tem adesão nacional.

A população, inclusive, começa a festejar um mês antes, estendendo até o dia do feriado. Para eles, a data simboliza o reencontro com entes que já faleceram e por isso deve ser marcada com sentimentos bons e muita diversão.

8. Abriga o único castelo do continente americano

Construído em 1785 a pedido do vice-rei espanhol Bernardo de Gálvez, o Castelo de Chapultepec, que está localizado na Cidade do México, é daqueles dignos de contos de fadas, sendo, inclusive, o único na América. Hoje em dia, o local acolhe o Museu de Antropologia e História.

Viu só por que o México é um dos destinos mais completos do mundo? Com tantos aspectos e cidades interessantes, como Tijuana fica praticamente impossível resistir a uma viagem para lá, concorda? Agora é sua vez: conte para nós se você conhece outras curiosidades do território e quais delas mais te surpreenderam.

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Qual é o destino do mundo que reúne uma profusão de atrações para todos os gostos? Acertou se você disse Las Vegas, a capital mundial do entretenimento. A cidade que tem lado a lado a estátua da liberdade e as pirâmides egípcias, vai te proporcionar uma experiência incrível.

Apesar da máxima: “o que acontece em Vegas, fica em Vegas”, nós contamos para você um pouco do que rola por lá, confira!

1. Visite um cassino em Las Vegas

Ir até a Las Vegas e não conhecer nenhum cassino é como se não tivesse visitado a cidade. Então, não pense duas vezes em visitar alguns deles!  Os cassinos são muito luxuosos e os visitantes podem tentar a sorte nas máquinas de moedas — aposte pelo menos algumas poucas, será no mínimo divertido.

Mas se desejar apostar no pôquer ou blackjack, saiba que durante o período que estiver na mesa, independente de quanto apostar, você será servido com as mais diferentes bebidas sem custo adicional. Interessante, não? Pode ser que seja o seu dia de quebrar a banca!

2. Conheça as atrações da badalada Strip Avenue

A Strip é a avenida mais badalada de Las Vegas, são cerca de 6 km para você encontrar pelo caminho praticamente de tudo! Pessoas fantasiadas, restaurantes, cassinos, shoppings, além dos peculiares monumentos instalados por ali, como a Torre Eiffel, as pirâmides do Egito e o Estátua da Liberdade — excêntrico e divertido ao mesmo tempo!

Na Strip estão localizados os hotéis mais incríveis de Vegas — saiba de antemão, que não se trata apenas de hospedagem, e sim de um imenso centro de entretenimento. Neles, há cassinos, restaurantes, shoppings, lojas, piscinas e até mesmo, montanha-russa e passeio de gôndola! Ao passear pela avenida, não deixe de entrar em alguns deles e conferir suas grandiosas estruturas.

3. Viva a emoção dos brinquedos da Stratosphere Tower

Se você for radical, essa atração será um verdadeiro deleite em Las Vegas. No alto da torre do hotel Stratosphere, estão localizadas atrações que fazem o coração de qualquer um acelerar. Por lá, é possível saltar a 350 metros de altura preso a uma corda; curtir o brinquedo que é uma mistura de montanha-russa e gangorra; ou rodopiar na atração que parece uma aranha e que faz os seus giros para fora da torre!

Tem coração para essa aventura? Se tiver, siga em frente, sem medo! Mas, se você não quiser viver fortes emoções a visita vale mesmo assim — a vista panorâmica da cidade é incrível. Vale a pena sentar-se e tomar um drink e contemplar a radiante Vegas.

4. Curta o visual da High Holler ao anoitecer

Essa é outra atração nas alturas, mas um pouco mais sossegada. A High Holler é a maior roda-gigante do mundo, com 168 metros de altura e está localizada no coração da Strip. Dar uma volta em uma das suas 40 cabines é ter a certeza de obter umas das melhores vistas da cidade.

Ao anoitecer, o espetáculo é ainda mais intenso, pois é quando dá para observar a verdadeira Las Vegas, com suas diversas luzes e rodeada de deserto. É emocionante e seguramente uma das atrações imperdíveis!

5. Dê uma volta em super carros

Muita gente tem o sonho de dirigir uma Ferrari ou Lamborghini, não é mesmo? Em Las Vegas isso pode se tornar real — mesmo que seja por apenas algumas voltas. Você pode escolher um desses carrões e percorrer uma das estradas mais belas do mundo, a Red Rock Canyon, no deserto, vivendo uma experiência com jeitão de cena de cinema.

Mas se preferir, há possibilidade de dirigir as super máquinas no autódromo localizado em Vegas. De um jeito ou de outro, a emoção estará garantida!

Ficou com vontade de conhecer Las Vegas? Escreva para nós nos comentários o que achou das dicas de atrações e se tiver mais alguma, não deixe de compartilhar!

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Se você fica arrepiado e com água na boca só de ouvir falar em pimenta e não consegue resistir a esse ingrediente, bem-vindo ao clube!

Como bons chilli lovers que somos, esse é certamente o ingrediente que não pode faltar em nosso prato. Porém, com tantas opções, sabores e graus de ardência você sabe como escolher a melhor pimenta para cada prato? Se você sempre fica meio perdido nessa hora, e é muito exigente para comer qualquer coisa e fazer qualquer combinação, se ligue nesse post!

Confira os tipos e graus de ardência das pimentas e não tenha mais dúvidas na hora de escolher!

Grau de ardência das pimentas

A substância que causa a ardência é a capsaicina, que está presente em diferentes quantidades em cada espécie de pimenta, e é por isso que encontramos frutos com diferentes níveis de ardor.

A escala que classifica essa ardência se chama Scoville, e analisa a seguinte relação: quantas medidas de água + açúcar eu preciso para diluir uma medida de pimenta, até que elimine totalmente a ardência. Sendo assim, 1 unidade Scoville significa que para 1 medida de pimenta, eu preciso de 1.000 medidas desta solução (água + açúcar).

No marco zero desta lista temos o pimentão, que não apresenta nenhuma ardência, e no topo da lista está a capsaicina pura, com 15 milhões de unidades Scoville, osso duro de roer.

Tipos e Utilizações

Aqui estão alguns tipos encontrados no Brasil, com diferentes níveis de ardência, para que você possa comparar e eleger a sua preferida.

Pimenta Biquinho

Essa é uma pimenta bem suave e cheirosa, que tem esse nome por causa do seu formato, parece mesmo com o de um biquinho. Devido ao baixo ardor, pode ser consumida “in natura” ou em conserva, e seu uso comum é em saladas, vinagrete, e aperitivos.

  • 500 – 1.000 unidades de Scoville.

Pimenta Dedo-de-Moça

É bem conhecida e utilizada no Brasil. De ardência suave, seu consumo pode ser “in natura” ou em conserva. Ela é utilizada para fazer geleia de pimenta e é bastante comum em molhos e em pratos com carne bovina, frutos do mar e aves. Além disso, quando desidratada e triturada em flocos dá origem a pimenta calabresa.

Outros nomes para esta pimenta: Chifre de Veado, Pimenta Vermelha.

  • 1.000 – 1.500 unidades de Scoville.

Pimenta Jalapeño

Esta pimenta é de origem mexicana e, quando fresca, é bastante utilizada em saladas. A Jalapeño é indispensável na preparação de nachos, burritos e tacos, pratos tradicionais da gastronomia do México.  Ela é encontrada para venda ainda verde, e pode ser consumida fresca, em conservas, desidratada, em pó, e no delicioso molho Sriracha DECABRÓN, em que é o ingrediente base. O conhecido Chipotle, é a versão seca desta espécie.

  • 5.000 – 15.000 unidades de Scoville.

Pimenta Bode

Seu fruto lembra o de uma pitanga, possui aroma característico, e de ardor bastante perceptível, mas ainda é inferior ao da Malagueta. Ela é utilizada como condimento para temperar molhos e pratos, como arroz, carnes e feijão. Pode ser encontrada fresca, em conserva ou em pó.

  • 15.000 – 30.000 unidades de Scoville.

Pimenta Cayenne

Também de origem mexicana, é encontrada na forma fresca, em pó e, mais comumente, na forma desidratada. Para atingir um sabor de maior qualidade, recomenda-se moer a pimenta instantes antes de usar.

A cayenne possui alta ardência e sabor suavemente amargo, e costuma ser utilizada em conservas, molhos, saladas, e é muito presente na culinária asiática.

  • 30.000 – 50.000 unidades de Scoville.

Pimenta Malagueta

Uma das mais populares do Brasil, e muito utilizada também em Portugal, Angola, Moçambique e vários outros países, esta pimenta de alta pungência, com mix de aroma e sabor marcante, é utilizada em molhos de pimenta, e em pratos típicos baianos, como o acarajé, por exemplo. Ela pode ser encontrada em conserva e como condimento.

  • 50.000 – 100.000 unidades de Scoville.

Com tantas opções de sabores e combinações a dica é encontrar aqueles que mais agradam seu paladar, e passear pelo grau de ardência das pimentas.

Gostou destas pimentas, encontrou sua preferida? Já ficou com água na boca? Então que tal conhecer agora a pimenta mais ardida do mundo? Não esqueça de acompanhar nosso blog!

Existem figuras femininas incríveis em toda parte do mundo, mas as mulheres latinas conseguem se destacar. Talentosas e fortes, são marcantes para o mundo da música, das artes e da política — como uma boa pimenta é para o universo gastronômico.

Estamos falando de moças ousadas e arrojadas, donas de si, que contabilizam grandes feitos. Bateu a curiosidade? Então, confira quatro delas!

#1 Frida Kahlo: uma das mulheres latinas mais fascinantes

A pintora mexicana provavelmente é uma das primeiras mulheres latinas de projeção internacional que vem à cabeça. Nascida em Coyoacan em 1907, Frida era apaixonada pela arte folclórica indígena de seu país e explorava essa influência.

Considerada por alguns estudiosos como expoente do Surrealismo, Kahlo dizia que tal afirmação não fazia sentido porque não pintava sonhos, mas sim a realidade que a cercava. Engajada politicamente — patriota, comunista e revolucionária —, defendeu o resgate da cultura asteca como forma de oposição ao sistema imperialista europeu.

É conhecida por seu estilo único e irreverente, além dos autorretratos, 55 ao todo, que compõem a maior parte de sua obra. Frida encontrou nas adversidades da vida a força para produzir seus quadros expressivos, carregados de cores, quer ver?

Começou a pintar depois que sofreu um acidente aos 18 anos, no qual fraturou a coluna vertebral. Teve poliomielite na infância, passou por três abortos e viveu um relacionamento tumultuado com seu marido, o também pintor Diego Rivera. Morreu em 1954, de embolia pulmonar. Vida agitada — e brilhante!

#2 Mercedes Sosa: mistura potente entre música e política

Argentina nascida em 1935 em um lar de trabalhadores, Mercedes Sosa é eternizada como uma das mais famosas cantoras da América Latina. Apelidada de “La Negra” por conta de seus longos cabelos pretos, Sosa ostentava uma poderosa voz de contralto e apostava em um repertório que unia lirismo ao protesto político.

Teve seu primeiro contato com a fama aos 15 anos, idade com a qual ganhou um concurso de talentos promovido pela rádio de San Miguel de Tucumán, sua cidade natal. Tornou-se um dos principais expoentes do movimento “Nuevo cancioneiro”, que promovia o resgate das raízes da música folclórica e denunciava as injustiças da América Latina.

Sua versão da música “Gracias a la vida”, de autoria de Violeta Parra, virou uma espécie de hino para militantes de esquerda de todo o mundo, especialmente durante a ditadura militar argentina. Morreu aos 74 anos, deixando um legado irretocável de talento, orgulho de suas raízes e inspiração política.

#3 Maria Bonita: a primeira mulher cangaceira

Achou que nossa lista deixaria de contemplar ao menos uma das admiráveis mulheres brasileiras? Maria Bonita, primeira mulher cangaceira e considerada por muitos como polêmica, representa nosso país com igual força.

Nascida no município de Paulo Afonso, na Bahia, em 1911, vivia no sítio dos pais até aceitar o convite de Lampião para integrar seu bando de cangaceiros, aos 18. Enfrentando com bravura todas as dificuldades da vida no cangaço durante quase uma década, Maria Bonita teve com seu companheiro Lampião uma filha: Expedita. Morreu aos 27 anos, em Sergipe, degolada após ter sido capturada pela polícia.

Associada a assassinatos e outras torturas brutais por alguns e considerada ícone da resistência nordestina por outros, uma coisa não se pode negar: Maria Bonita era, de fato, uma mulher latina porreta!

#4 Shakira: talento que conquistou o pop mundial

Cantora, compositora e instrumentista colombiana aclamada mundialmente. Nascida em Barranquilla em 1977, a artista é muito mais do que um rosto bonito e um movimento inacreditável de quadris que a mídia mostra.

Shakira escreveu sua primeira canção com nada menos do que 8 anos de idade. Lançando seu primeiro álbum com apenas 13 e o segundo aos 15, foi aos 19 que a colombiana alcançou projeção internacional, ao fazer a turnê do álbum “Pies Descalzos” nos EUA.

Com milhões de discos vendidos e um patrimônio considerável conquistado com muito trabalho, Shakira ainda criou a fundação Pies Descalzos, em 1997, para dar assistência a crianças carentes na Colômbia. Quer mais? Inteligentíssima, ela ainda fala vários idiomas: espanhol, português, inglês, italiano, francês e árabe.

E então, alguma dúvida de que esses quatro nomes correspondem a mulheres latinas porretas? Lembra de mais alguma? Compartilhe com a gente nos comentários!