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Sabe aquele cara que leva cerveja quente de marca ruim pro churrasco e depois toma a boa dos amigos enquanto a dele gela? Ele geralmente também é aquele que leva carne ruim e come toda a picanha. Isso sem contar quando é você que programa o churrasco da família e a carne não sai como esperava. Por isso, elaboramos essa lista com as 4 piores carnes para comprar pro churrasco, daí você não vai errar mais, né?

Se liga só:

  1. Coxão Duro

Conhecido como “picanha fake” o coxão duro, corte da traseira do boi não serve muito para churrasco por ter fibras longas, que geram rigidez. Sem textura macia fica difícil comer.

2. Pescoço

Considerado uma carne de terceira, o pescoço bovino costuma ser duro e difícil de mastigar, já que é uma carne muito fibrosa por sua concentração de massa muscular. Para ficar boa ela teria que ficar muito tempo no fogo, o que geraria ressecamento total. 

3. Lagarto

Conhecida por ser uma carne  seca e rígida, ainda por cima, sem gordura, essa não é uma carne indicada para o churrasco, apesar de ser muito boa para o fogão

4. Peito

Muita gente usa o peito bovino, mas nem por isso ele é o mais indicado. Sua carne é bem rígida e não costuma ficar tão saborosa. 

Caso queira usar mesmo assim, use a técnica low & slow, deixando a peça cozinhar lentamente por muitas horas. Defumada ela fica ótima! Aprenda aqui mais sobre o brisket.

E aí, chega de passar perrengue, né? E claro, se for fazer churrasco, vem de DECABRÓN que não tem erro!

Se você gosta de curtir a boa culinária em festivais, já deve ter se deparado com o american barbecue, ou churrasco americano, que tem virado febre no Brasil como uma experiência gastronômica diferenciada.

Não dá para negar que é uma delícia: o famoso brisket (peito de boi) e as ribs (costelinhas de porco) que são regadas em molho barbecue e assadas lentamente nos pits, um tipo diferente das churrasqueiras que estamos acostumados, com compartimentos fechados para a lenha e para a carne.

Depois de 12 horas de muita fumaça e paciência, o resultado é uma carne muito macia, praticamente desmanchando na boca, e com um gosto defumado delicioso.

Quer saber mais sobre a história do BBQ e onde degustar essa explosão de molho e sabor sem ter de viajar para o sul americano? Então, vamos lá!

Influência Africana dessa delícia é a cultura Cajun

O povo cajun é  descendente dos acadianos expulsos do Canadá e que se fixaram na Luisiana, um estado do sul dos Estados Unidos da América. Esta população tem uma cultura própria e adora pimenta e diferentes tipos de especiarias, em especial uma variedade de molhos e pratos que já ultrapassaram as fronteiras fronteiras com os frangos fritos ao som de Jazz…

Então quem inventou o BBQ?

O barbecue, ou BBQ para os mais íntimos, surgiu no sul dos Estados Unidos e é a modalidade mais tradicional e antiga do churrasco americano. Foi criada pelas pessoas escravizadas da região, que transformavam partes menos nobres da carne em verdadeiras delícias, por meio do cozimento lento na fumaça de pinho e do uso dos molhos barbecue caseiros.

De acompanhamento, a tradição texana pede corn on the cob (milho em espiga), baked potatoes (batatas assadas) e cole slaw (salada de repolho com molho vinagrete).

Há uma dúvida quanto o surgimento do nome barbecue, que pode significar tanto barbe à queue, ou “da barba ao rabo”, para representar a loucura feita pelos primeiros churrasqueiros de assar um porco inteiro, ou vir do termo espanhol “barbacoa”, uma armação para guardar a carne que seria seca ou defumada..

E onde eu posso provar esse churrasco?

Você pode até embarcar em uma viagem gastronômica pelo sul dos Estados Unidos para provar o tradicional churrasco americano, mas não precisa mais ir tão longe para descobrir esse sabor!

No Brasil, o american barbecue tem ganhado espaço em festivais com carne à vontade e toda a técnica certa para fazer um bom churrasco com a fumaça dos pits.  Logo logo traremos para vocês um texto completo sobre cada um desses festivais. estão se cadastre na nossa newsletter e espere essa novidade do blog Decabrón!

Mas antes de mais nada, um BBQ de respeito pede um molho à altura. Confira então nosso post com tudo o que você precisa saber sobre esse condimento fundamental para um bom churrasco americano!

Molhos Barbecue 

A DECABRÓN é a primeira marca a lançar cinco sabores de barbecue inspirados nas regiões de churrasco dos Estados Unidos. São eles o Tradicional, Mustard, Red Sauce, Bourbon e Picante. Conheça mais sobre cada um deles nos vídeos do nosso canal no YouTube

Nos últimos tempos muitas marcas de molhos lançaram um tipo diferente de condimento, que vem conquistando cada vez mais os brasileiros: o barbecue. A palavra inglesa significa churrasco e, como é de se imaginar, vem dos tradicionais churrascos norteamericanos.

Em alguns locais dos Estados Unidos o churrasco é considerado quase uma religião e são comuns concursos para definir o melhor churrasqueiro, título que leva a filas que duram horas nas churrascarias mais famosas. Temos, inclusive, um brasileiro que é membro e juiz da Kansas City Barbecue Society (KCBS) – entidade que realiza o maior campeonato de churrasco do mundo nos EUA – Daniel Lee.

E, com a profissionalização do ato de assar carne, surgiram novos procedimentos, novas preparações e claro, molhos deliciosos para acompanhá-los.

Feito a partir de inúmeras receitas diferentes, o molho barbecue pode acompanhar variadas carnes e métodos de culinária. A maioria envolve alguns ingredientes básicos  que incluem tomate, vinagre, edulcorantes (geralmente açúcar mascavo ou melaço), mostarda e até maionese. Outros sabores, geralmente específicos da sua área de origem, podem incluir gotas de carne, fumaça líquida, molho inglês, uísque, pimentão, ervas e especiarias. Existem muitas filosofias sobre a mecânica do molho, mas o tomate e o vinagre são frequentemente usados em conjunto.

Os molhos à base de tomate são os mais populares – o fruto dá corpo e é uma boa tela para criar sabor e complexidade. Nos EUA, a variedade se dá, principalmente, pelo estado que consome, de acordo com a origem e hábitos de seus moradores. Por exemplo, no Kansas, o molho barbecue é muito espesso, doce e às vezes picante. De cor escura, geralmente é adoçado com melaço ou açúcar mascavo e em camadas com sabores sem fim.

Outra misturas conhecidas como Memphis Style são menos espessos do que o Kansas, sendo mais picantes e um pouco doces. O molho de estilo St. Louis é à base de tomate e vinagre, ligeiramente picante e menos doce do que Kansas City.

Surpreendentemente, o molho também existe na variedade white, que, consumido no Alabama, tem a base de maionese e uso voltado ao frango. O black, ainda traz como base o molho inglês e açúcar mascavo. Nas Carolinas do Norte e Sul, pelo alto consumo de mostarda pela comunidade negra, o condimento costuma ser feito com esta base ou vinagre,na variedade yellow.

Segundo nosso mestre pimenteiro, Chincho Cabrón, o molho que conhecemos como barbecue no Brasil se aproxima muito do estilo Kansas City, trazendo em sua composição tomate, catchup, melaço, açúcar mascavo e defumação líquida. Na DECABRÓN temos cinco tipos de barbecues inspirados nas regiões de churrasco dos EUA. São eles o Tradicional, Mustard, Red Sauce, Bourbon e Picante. Conheça mais sobre cada um deles nos vídeos do nosso canal no YouTube.

É possível criar molhos barbecue caseiros, com uma variação incrível de ingredientes,  confira uma receita simples:

INGREDIENTES

2 colheres sopa azeite de oliva

1 cebola ralada

2 colheres de sopa açúcar mascavo

2 colheres de sopa de mostarda

2 colheres de sopa molho inglês

1 colher de sopa vinagre

1 xícara de chá de molho de tomate

sal e molho de pimenta (indicamos o Molho Brasil) a gosto

 MODO DE PREPARO

Em uma panela, aqueça o azeite, refogue a cebola e acrescente restante dos ingredientes.

Deixe ferver ate encorpar e depois tire do fogo.

Prontinho!

Fonte da receita: GSHOW

E você, como curte o molho barbecue? Conta pra gente! Se você quer aprender como se prepara o brisket, a carne de churrasco do momento, confira aqui. Você também pode tomar deliciosos drinks com pimenta ou impressionar seus amigos com receitas fáceis.

Se você é um amante do churrasco, certamente anda ouvindo muito este nome por aí: brisket (pronuncia-se brisqueti). O brisket é o corte do peito bovino, e é muito utilizado nos churrascos dos Estados Unidos. Pelo boi ter tração dianteira, esta é uma área muito fibrosa e dura, mas que, com uma lenta cocção, resulta em uma carne extremamente macia e saborosa. Sua preparação pode levar até 18 horas, mas quem prova garante: vale a pena!

Para explicar a preparação do brisket, consultamos o pitmaster e primeiro brasileiro membro e juiz da Kansas City Barbeque Society (KCBS) – entidade que realiza o maior campeonato de churrasco do mundo nos EUA – Daniel Lee. Segundo ele, o primeiro passo é a escolha da peça, que, quanto maior, melhor. ”O tamanho mostra a idade do boi e indica que ela possui mais colágeno, um fator importante para o sabor, pois se transforma em uma gelatina ao fim da preparação, tornando a carne mais suculenta’’, detalha.

O pitmaster recomenda que o tempero seja feito com um mix de ervas secas, o tradicional dry rub nos Estados Unidos, que pode incluir pimenta do reino, cominho, páprica  doce, mostarda, cebola, entre outros. Estes temperos serão grandes responsáveis pelo toque final da carne, que é o bark, uma crosta que dá a impressão de que a carne queimou, mas na verdade se trata da melhor parte do brisket.

No entanto, o brisket não pode ser preparado em churrasqueiras comuns, pois seu resultado final depende da defumação, ou seja, do efeito indireto da fumaça sob a carne. Para isso, é necessário o uso de um equipamento do tipo smoker, também chamado de pit. O curioso é que, culturalmente, as smokers são batizadas com nomes de mulher, como por exemplo a da King´s, que se chama Tereza. ”Os pits são compostos de duas câmaras, a de cocção e a de calor, onde não existe o fogo direto na carne, apenas calor e fumaça. A carne vai ganhando temperatura lentamente, e, no brisket, pela alta quantidade de colágeno, a temperatura se estabiliza por várias horas, atingindo o STALL, momento em que as fibras são quebradas pela resistência ao calor’’,  explica o diretor de produção da King´s Barbecue, Rodrigo Bueno.

A King´s é uma empresa que adquiriu os direitos de produzir os smokers no modelo Texano e oferece a pit no Brasil a partir de R$ 4.300. Mas engana-se quem pensa que o equipamento irá servir somente para esta preparação. “A defumação é uma prática ilimitada, você pode utilizar todos os tipos de carne vermelha, porco, aves, ovinos, caprinos, peixes, legumes, massas, queijos, molhos, enfim… tudo o que quiser’’, acrescenta.

Agora que você já conhece o equipamento correto, vamos à preparação:

Daniel Lee explica que além da churrasqueira ideal, outro detalhe é a escolha da lenha, que deve proceder de uma árvore frutífera, pois as demais são resinosas e podem levar toxinas à carne. Depois, basta colocar o brisket para defumar, em média, por 12 horas, controlando sempre a temperatura em, no máximo 125 graus, observando também o fluxo de ar e a lenha. ‘’Costumam ser sete horas de pit (defumação), e, depois, pode-se embrulhar a carne em papel alumínio, manteiga ou celofane para acelerar a transformação do colágeno em gelatina e as demais para a formação da crosta de temperos e o anel que dará o toque final’’.

Depois de pronto, o brisket deve descansar por uma hora antes de ser fatiado, e pode ser servido com molho barbecue (por aqui, indicamos o barbecue tradicional ou bourbon), picles, em sanduíche com pão de hambúrguer, podendo ser harmonizado com cervejas mais fortes como Brown Ale e até mesmo com um bom vinho.

E que tal fazer sua própria cerveja artesanal em casa? Nós te ensinamos, confira aqui.